Só Maná

sábado, 31 de agosto de 2013

A vinda do Senhor Jesus Cristo !

 A Bíblia tem muito a dizer sobre o fim dos tempos. Quase todos os livros da Bíblia contêm profecias a respeito do fim dos tempos. Organizá-las todas juntas pode ser tarefa difícil. Segue-se um breve resumo do que declara a Bíblia a respeito do que acontecerá no fim dos tempos:

Cristo levará da terra todos os crentes nascidos de novo, que são parte da Igreja (os santos do Novo Testamento) através de um acontecimento conhecido como Arrebatamento (I Tessalonicenses 4:13-18; I Coríntios 15:51 em diante). Perante o Tribunal de Cristo estes crentes serão galardoados pelas boas obras e serviços durante o tempo na terra, ou perderão galardão, mas não perderão a vida eterna por falta de serviço ou obediência (I Coríntios 3:11-15; II Coríntios 5:10).

O anticristo (a besta) assumirá o poder e assinará um pacto de paz (firmará uma aliança) com Israel por sete anos (Daniel 9:27). Este período de sete anos é conhecido como a Tribulação. Durante a Tribulação, haverá guerras terríveis, fomes, pragas e desastres naturais. Deus derramará Sua ira contra o pecado, mal e iniqüidade. Durante a Tribulação terão lugar os quatro cavaleiros do apocalipse, os sete selos, trombetas e taças.

Quando se passar cerca de metade destes 7 anos, o anticristo irá romper o pacto de paz com Israel e com eles guerrear novamente. O anticristo causará abominação e desolação e levantará uma imagem de si mesmo para ser adorada no templo (Daniel 9:27; II Tessalonicenses 2:3-10). A segunda metade da Tribulação é conhecida como A Grande Tribulação e o tempo de angústia para Jacó.

Ao final da Tribulação dos sete anos, o anticristo iniciará um ataque final sobre Jerusalém, que culminará na Batalha do Armagedom. Jesus Cristo retornará, destruirá o anticristo e seus exércitos e os lançará no lago de fogo (Apocalipse 19:11-21). Cristo então amarrará Satanás no Abismo por 1000 anos e governará Seu reino na terra por estes 1000 anos (Apocalipse 20:1-6).

Ao final dos 1000 anos, Satanás será solto, novamente derrotado, e então lançado no lago de fogo (Apocalipse 20:7-10). Então Cristo julgará todos os incrédulos (Apocalipse 20:10-15) no Julgamento do Grande Trono Branco, lançando a todos no lago de fogo. Cristo então introduzirá um Novo Céu e Nova Terra: a eterna morada dos crentes. Não mais haverá pecado, tristeza ou morte. Virá também dos céus a Nova Jerusalém (Apocalipse capítulos 21-22).

Maranata  ! Ora vem, Senhor Jesus” (Apocalipse 22:7).

terça-feira, 27 de agosto de 2013

ESTAÇÃO FERROVIÁRIA DE BLUMENAU

A ESTAÇÃO: A estação de Blumenau, a original, foi inaugurada com a linha, em 1909, em estilo enxaimel. Foi desativada ou em 1954, com a extensão da linha até Itajaí, quando se construiu uma nova estação, ou em meados dos anos 1960, pois parece que chegou a funcionar por algum tempo juntamente com a nova estação, como pátio de manobras e estação de cargas. Ficava a cerca de 600 metros da estação nova. Foi demolida já nos anos 1960, e o que ocupa hoje seu lugar é o prédio da Prefeitura Municipal. "Quando a linha foi estendida para Itajaí, esta foi construída num patamar mais alto em relação a linha antiga que demandava para a antiga estação. Assim, mais ou menos 1,5 km à frente da estação velha houve a derivação da nova linha para Itajaí e onde foi construída a nova estação em 1937. Em 1954, quando o trecho finalmente foi inaugurado, a linha velha permaneceu por uns anos. Normalmente as locomotivas usavam a linha velha para fazer a limpeza da caldeira (jato de vapor) numa ponte que existia perto da velha estação. Mas, isto durou uns anos e depois a linha foi erradicada. A estação velha a partir de 1954, passou a abrigar apenas o escritório da ferrovia, a diretoria, por exemplo, por ser área central da cidade, e assim ficou até a desativação em 1971.
Estação de Blumenau em 1930.
A estação em foto sem data.
 ACIMA: A locomotiva chega à estação (Bahnhof, em alemão) de Blumenau em 1911 (Autor desconhecido). ABAIXO: As duas linhas que Blumenau teve: a de 1909 e a de 1954 (CLIQUE SOBRE A FOTO PARA VER EM TAMANHO MAIOR).                          

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Josias Menezes: O pioneiro do rádio evangélico no Brasil

Josias Menezes em foto recente
O radialista Josias Menezes foi o pioneiro na apresentação de programação evangélica musical. Josias criou o programa Peça o seu hino preferido, que durante décadas foi ao ar na Rádio Copacabana AM e em diversas rádios do Rio de Janeiro, estando ainda sendo veiculado na Rádio AM Teresópolis (região serrana do RJ), de onde transmitia direto de seu apartamento, em razão de a doença dificultar sua locomoção. Josias Menezes foi o mentor da popularização, no Brasil, da música gospel, que até meados da década de 50 era cognominada de música sacra. Sua inovação, a princípio, teve reações adversas de alguns evangélicos da ala conservadora da época, que achavam que somente as obras dos autores de séculos anteriores ou as que constavam em alguns hinários seriam aprovadas por Deus. O radialista organizou, também, a Caravana de Josias Menezes, que percorria todo o Estado levando um naipe dos cantores mais requisitados pelo público para apresentação nas igrejas. Como compositor, destacou-se em diversas obras, com destaque especialíssimo para O rosto de Cristo, que possui mais de 60 gravações diferentes. Número que suplanta muitas composições famosas de grandes autores da MPB. Comprei a revista Bizz em edição comemorativa aos 70 anos do "Rei" Roberto Carlos. Na página 95, há uma menção à pesquisa feita pelo ECAD informando que a obra Emoções, de Roberto & Erasmo, foi a música de sua carreira com maior número de regravações: 57 vezes. Ou seja, RC é superado por Josias, em se fazendo esse pequeno paralelo, muito embora os rendimentos autorais tracem um lamentável paradoxo entre eles, haja vista que enquanto Roberto Carlos via sua conta corrente aumentar, Josias, que lutava pelos direitos dos autores, a cada momento descobria uma nova regravação desautorizada. Assim como Ozéias de Paula teve seu repertório durante a carreira composto, em sua maioria, por músicas do autor Edison Coelho, na mesma proporção, Josely Scarabelli colocou em seus discos canções de Josias Menezes. Elon Cavalcante, Carlos de Oliveira, José Tostes, Luiz de Carvalho foram outros que introduziram canções de Josias em seus trabalhos. No meio do ano estive acompanhando equipe da Patmos Music durante uma entrevista com Josias Menezes, onde pudemos perceber que seu estado de saúde mostrava-se bastante fragilizado.